SEDEME | Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia
Início » Noticias » Pará é o segundo estado do Brasil que mais gerou emprego formal no mês de junho.

Um levantamento divulgado esta semana pelo Ministério da Economia, aponta que o Estado do Pará é um dos que mais gerou postos de emprego formal no Brasil, atrás apenas do Estado do Mato Grosso. Os números são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (NOVO CAGED) referente as declarações efetuadas no mês de junho/2020.

 

Segundo apontam os dados, após três meses consecutivo de saldo negativo, 19.802 admissões contra 15.252 demissões no mês de junho foram registradas no Pará, gerando 4.550 novos postos de trabalho, o que representa crescimento de 0,16% no estoque de empregos em relação ao mês anterior. Para o coordenador da Diretoria de Desenvolvimento da Industria, Comercio e Serviços (DDICS), que compõe a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará (Sedeme), esse resultado corresponde ao trabalho e esforço de longo prazo, iniciado antes mesmo do início da atual Gestão, quando sinalizou em seu Programa de Governo que estaria presente por todo Pará. “Em 2019, como havia programado, o Governo deu início a investimentos em setores estratégicos para a economia paraense, controle das contas e ao criar um ambiente de confiança e favorável aos negócios. Isto de certa forma serviu de alicerce para o que estava por vir”, explica Mauro Barbalho.

 

Os setores que mais empregaram foram o da Construção civil, com 2.274 postos de trabalho criados; O segmento de Serviços também registrou saldo positivo, com a abertura de 1.209 vagas em junho. O terceiro setor com melhor desempenho foi o da Indústria de Transformação com 688 empregos a mais comparado aos meses anteriores, em destaque estão as atividades como fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais, preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado e a Fabricação de máquinas e equipamentos de uso na extração mineral e na construção.

Setor

Saldo de empregos

Construção Civil

2.274

Serviços

1.209

Indústria de transformação

688

Indústria extrativa

540

Agropecuária

515

Água e esgoto, eletricidade e gás

-5

Administração pública

-84

Comércio

-588

Saldo geral

4.550

 

 

 

Já em relação aos municípios, Parauapebas, localizado na região dos Carajás, lidera o ranking com 1.993 novos empregos.

 

Região de Integração

Saldo de empregos

Carajás

2.567

Tocantins

500

Araguaia

488

Xingu

451

Guajará

254

Tapajós

215

Rio Caetés

192

Rio Capim

119

Baixo Amazonas

38

Marajó

-48

Lago Tucuruí

-104

Guamá

-122

Total Geral

4.550

                                                                                                                                         

 

 

A Sedeme possui um papel muito importante para o alcance desses números, num esforço em parceria com outras secretarias como SEFA e SEPLAD, surgiram a criação de algumas ações/programas emergenciais, devido a pandemia Covid-19, que contribuíram para esse saldo positivo tanto na geração de empregos, quanto na mitigação das demissões. O Fundo Esperança é um deles, com a disponibilização de R$ 200 milhões, mais de 65 mil micros e pequenos empreendedores (MEI/ME/EPP), cooperativas e trabalhadores informais estão conseguindo manter seus negócios.

 

 

A criação de outras linhas de crédito, direcionada à folha de pagamento, operação de recebíveis, e a solicitação do Estado para que o Governo Federal fizesse o aporte de recursos do tesouro nacional para políticas públicas de geração de emprego e renda, também foram providencias que estão colaborando para que o cenário se mantenha com as melhores perspectivas possíveis mesmo com as adversidades do momento.

 

Outras medidas que colaboraram para a manutenção dos postos de emprego no Pará são referentes ao setor tributário. Entre eles, se destacam o Simples Nacional que, a pedido de vários governos estaduais, incluindo o paraense, prorrogou o prazo de recolhimento da parte relativa ao ICMS. Prazos do Contencioso (Autos de Infração) – todos os prazos de impugnação e recursos ao TARF foram suspensos enquanto durar a calamidade pública decretada. E

O Programa de Incentivo ao Setor Atacadista, criado pelo Governo e que está diretamente vinculado a criação de empregos, com o objetivo de incentivar que nossas empresas do Simples Nacional comprem diretamente de atacadistas locais. “Destacamos que se não fosse a pandemia do COVID-19, certamente teríamos um saldo ainda maior e, provavelmente assumiríamos a liderança na geração de emprego no período”, finaliza o coordenador da DDICS.

 

 

 

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