As ações estratégicas para a prevenção e o combate à monilíase e ao mexilhão-dourado foram tema de uma reunião realizada na tarde desta terça-feira (30) na sede da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap). O encontro contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Paulo Bengtson; do secretário da Sedap, Giovanni Queiroz; do diretor de Pesca, Orlando Lobato; e do coordenador de Aquicultura, Alan Pragana. Também estiveram presentes o diretor de Energia, Mauro Bastos; o assessor de gabinete, Lucas Bastos; e demais técnicos da instituição.
Durante a reunião, foram discutidas as diretrizes do governo para a implementação de medidas de erradicação e prevenção da praga causada pelo fungo Moniliophthora roreri, que afeta as lavouras de cacau, além de estratégias para o combate ao mexilhão-dourado.
O secretário Paulo Bengtson destacou a importância do debate, enfatizando a necessidade de ações rápidas e eficazes para prevenir e combater organismos que podem prejudicar a produção de diversas culturas. “Esses organismos podem ocasionar impactos significativos nos ecossistemas e na economia, com a redução da produtividade afetando diretamente o desenvolvimento socioeconômico de diversas regiões. Estamos trabalhando para traçar estratégias para a elaboração de um plano de monitoramento e prevenção das pragas garantindo a sanidade agrícolas em território paraense”
O mexilhão-dourado é um molusco de água doce de pequeno porte (três a quatro centímetros), originário do sudeste asiático, que chegou acidentalmente ao continente sul-americano na década de 1990, trazido pelas águas utilizadas como lastro em navios cargueiros. Com uma grande capacidade de proliferação, a espécie pode causar obstruções em tubulações e instalações hidrelétricas e de abastecimento, resultando em grandes prejuízos para a geração de energia e para diversas áreas do setor econômico.