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O número de empresas interessadas em comercializar no mercado internacional vem aumentando no Pará. Durante o 'Exporta Pará', ocorrido na última terça-feira (18), foram realizadas 162 inscrições envolvendo pelo menos 92 empresas interessadas no mercado de exportação. O evento tem como objetivo promover a divulgação das atividades do Plano Nacional da Cultura Exportadora no Estado (PNCE), com inscrições gratuitas para profissionais do ramo e empresas paraenses que possuem desejo de ingressar nas negociações do mercado global.

O PNCE é um programa do Ministério da Economia, coordenado localmente pelo Governo do Pará via Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme). “Nosso objetivo é ampliar este número de exportadores brasileiros. O Ministério da Economia atua como coordenador nacional do PNCE. Estamos aqui para auxiliar que as ações sejam realizadas de forma harmônica e encadeada para minimizar as lacunas e as dificuldades do setor”, afirma o analista de Comércio Exterior do Ministério da Economia, André Rodrigues.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviço (DDICS) da Sedeme, Mauro Barbalho, a meta do plano de Governo é a ampliação da produção no Estado para atender ao mercado interno e externo. “Temos um enorme potencial para exportação e, por isso, entendemos que programas como este são importantes para o direcionamento estratégico do processo. O estado do Pará possui uma rica cadeia produtiva com grande aceitabilidade internacional. Sabemos que compete ao Governo do Estado criar políticas públicas capazes de facilitar a dinâmica da exportação, auxiliando o empresário paraense nesta jornada tão importante”, afirma.

Uma rede de apoio foi montada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Governo do Estado com instituições públicas e privadas que atuam no fomento às exportações para promover o acompanhamento das empresas inscritas no evento.

A coordenadora de Mercado da Sedeme, Luciana Centeno, explica que o objetivo é auxiliar as empresas no passo a passo para o mercado exportador. Nesta edição trimestral do programa, a meta é atender pelo menos 80 empresas paraenses com potencial para o mercado externo.

“O papel do Governo do Estado, via Sedeme, é unir estes elos entre as instituições parceiras e reunir uma matriz de serviços que podem ser ofertados ao empresariado. No final, todas as empresas participantes recebem as sugestões de serviços de exportação com a participação efetiva da Federação das Indústrias, a Fiepa”, reforça a coordenadora de mercado.

O Centro Internacional de Negócios do Pará (CIN FIEPA) possui um amplo portfólio de produtos e serviços especialmente criados para negócios internacionais. Segundo a Coordenadora do Centro, Cassandra Lobato, profissionais qualificados e com experiência em comércio exterior prestam assessoria completa para as empresas cadastradas e que foram bem avaliadas após análise dos dados informados no formulário de inscrição.

“Para levar a internacionalização do nosso mercado, a gente precisa saber o nível de maturidade das nossas empresas para exportar. Medir o score de exportação dessas empresas é muito importante. Assim, a gente consegue sugerir soluções para tudo aquilo que precisa melhorar junto com os serviços e soluções ofertados pelos parceiros do evento”, afirma a coordenadora do CIN Fiepa.

PARCEIROS

Organizado pelo Ministério da Economia e pela Sedeme, o evento possui os seguintes parceiros: Sebrae, Banpará, Correios, Universidade Federal do Pará (UFPA), Centro Internacional de Negócios do Pará da Fiepa (CIN FIEPA), Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), Parque de Ciência e Tecnologia, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Banco do Brasil e Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap).

RESULTADOS

Pelo menos seis grandes projetos de exportação paraenses estão sendo acompanhados pelo Ministério da Economia, Sedeme e pelo Centro Internacional de Negócios do Pará, além dos demais parceiros, com serviços importantes para o engajamento da cultura de exportação. É o caso do analista de exportação, Victor Brandão. Representante da empresa Amazon Polpas, ele conseguiu ampliar as ações da empresa após integrar o Plano Nacional da Cultura Exportadora. Para ele, a experiência de participar do evento trouxe uma nova visão para a indústria que começou a se tornar referência no mercado nacional e
internacional.

“Em busca de aprimorar os processos e o alto padrão no processamento de polpas, priorizamos a certificação da qualidade de nossos produtos proporcionados pela nossa participação no plano. Hoje, nossa missão é oferecer ao mundo mais saúde e qualidade de vida por meio de nossos produtos típicos da floresta amazônica”, afirma o responsável pela empresa e participante do plano.

Por: Igor Fonseca (Ascom / Sedeme)

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