O Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Mineração e Energia (Sedeme), Paulo Bengtson, recebeu na tarde da última quinta-feira (7) de novembro, dois representantes da empresa Ferro Gusa do Pará, com sede em Marabá, no sudeste do Estado.
Durante a reunião, foram apresentadas as diretrizes do projeto com base sustentável, implementado pela empresa para região, visando contribuir com o processo de verticalização da produção minerária no Estado.
O Pará é um dos maiores produtores de minérios do país e do mundo, destacando-se no cenário nacional e internacional, na produção de ferro, alumínio bauxita, cobre, caulim, manganês, níquel, ouro, entre outros, utilizados em grande escala na construção civil e na indústria de base.
No ranking nacional, o Pará é o maior exportador de minério de ferro entre os estados brasileiros. O Brasil exportou, em 2022, US$ 25,7 bilhões de minério de ferro. Deste total, US$ 12,8 bilhões foram exportados pelo estado, ou seja, 49,8% do total nacional, sendo a maior contribuição entre os estados exportadores de ferro. O segundo maior contribuinte nacional foi Minas Gerais, com 47% de participação. Os dois estados juntos contribuíram com quase todo o ferro exportado pelo país. (Fonte: boletim Fapespa-2023)
O Estado, por meio da Sedeme, administra e realiza a gestão do sistema on-line do Cadastro Estadual de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (CERM), de acordo com a Legislação Estadual nº 7.591/2011. Segundo os registros do CERM, há mais de 800 empresas operando nas fases autorizadas de pesquisa e exploração mineral.
CERM - É uma ferramenta de gestão do governo que proporciona identificação das atividades minerárias no Estado e auxilia na regularização, controle e monitoramento do setor mineral, subsidiando as informações primárias do setor, visando dimensionar sua contribuição socioeconômica na região. Possibilita ainda a elaboração de políticas públicas para o fortalecimento do setor mineral, tais como: atração de investimentos para oportunidades identificadas a partir do cadastro; qualificação e capacitação de mão-de-obra regional, possibilitando a geração de emprego e renda, entre outros; além de contribuir com o Estado para o conhecimento da realidade de cada segmento da cadeia produtiva desde a geologia até à transformação mineral.