Com apoio para desenvolvimento de atividades, regularização fundiária, dentre outros atos, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, garante apoio às cooperativas paraenses de agricultura no sentido de incentivá-las à produção contínua. Em recente visita a Cooperativa de Agricultura Familiar de Salvaterra (Cafas), uma equipe da Sedeme pôde constatar os avanços do trabalho a partir da assistência promovida.
"É uma satisfação retornar à Cafas e ver a evolução. Começaram há alguns anos como associação, e percebendo a possibilidade de se organizar, passaram a ser uma cooperativa. Hoje conta com 18 mulheres e dois homens, e o sucesso podemos atribuir ao empoderamento destas mulheres. Hoje elas estão com a mini-indústria delas pronta para fabricar polpa de frutas e pensando em aumentar a verticalização, fazer doces e compotas", constata Mauro Barbalho, diretor de Comércio e Indústria da Sedeme.
Será inclusive o governo do Pará o financiador, via crédito produtor, da ampliação dessa indústria de produção da polpa de fruta, e também parceiro na aquisição de um caminhão para realizar a distribuição, não só no município, mas também na região metropolitana.
Outras vantagens ofertadas pelo governo, incluem ainda incentivos fiscais, financiamentos e apoio de projetos como o Fundo Esperança, criado durante a pandemia e que oferta recursos aos empreendedores que sofreram os impactos econômicos relacionados à crise sanitária.
Presidente da Cafas, Reginaldo Silva reconhece a importância da ajuda provida pelo Estado. "Por muito tempo nós ficamos abandonados, principalmente o pequeno, vinham outros mandatos, prometiam e não cumpriam, mas hoje estão olhando de outra forma, vendo que a agricultura familiar tem dado uma contribuição muito grande. A gente fica feliz com a presença de vocês aqui e temos certeza que vamos alavancar agora", declarou.
Presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA), Ernandes Raiol, atesta a o aumento da produtividade dos entes a partir das parcerias. "A gente avalia a Sedeme como uma pasta estratégica para o desenvolvimento do cooperativismo, e é a pasta que a gente tem mais afinidade", confirma. "Temos também as cooperativas do ramo agro, tivemos até, recentemente, uma ação do "Territórios Sustentáveis" relacionada à regularização fundiária, outra demanda muito forte das cooperativas", detalha.
Outras ações - O governo também sancionou o Conselho Estadual do Cooperativismo, presidido pelo representante da Sedeme e, em sua ausência, pelo representante da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). As deliberações deverão ser tomadas em forma de Resolução, pela maioria simples de seus membros.
A intenção é que o órgão atue como um elo representativo de discussão de políticas públicas em prol das cooperativas. A partir disso, o Sistema OCB/PA terá ainda mais legitimidade para continuar apresentando aos deputados estaduais e ao poder executivo a relevância do segmento.
E também por meio do programa Territórios Sustentáveis, o governo estadual beneficia os integrantes de cooperativas com a regularização fundiária de suas terras. Já o programa de crédito “Banpará-Bio”, que busca estimular a produtividade no campo, dá subsídios para o crescimento das cooperativas.
Por Carol Menezes (SECOM)