O governador do Pará, Helder Barbalho, apresentou o programa “Retoma Pará”, e anunciou a reabertura gradual e segura, com protocolos, de 36 segmentos, a partir da próxima segunda-feira (1º), na Região Metropolitana de Belém, Marajó Oriental, Baixo Tocantins e Região do Araguaia. A retomada terá fiscalizações e avaliações semanais do cenário. O titular da Sedeme, Adler Silveira, presente à coletiva à imprensa, concedida pelo governador de forma online, falou sobre os indicadores técnicos observados para o retorno gradual do setor produtivo.
Para o governador, não se deve entender a retomada gradativa das atividades econômicas com relaxamento. “A saúde é o pilar central da tomada de decisão sobre a volta das atividades econômicas suspensas", ressaltou Helder Barbalho.
A decisão para a reabertura gradual, frisou Helder Barbalho, foi pautada em três pilares: economia, saúde e protocolos. Na saúde, foram avaliadas a evolução da doença, como o crescimento dos casos e impacto em grupos de riscos. Também foi levada em conta a capacidade do sistema de saúde, com disponibilidade de leitos e testagem e monitoramento da transmissão da covid-19. Foram considerados ainda protocolos e vulnerabilidade econômica, engajamento do cidadão e abordagem regional, definindo por regiões as medidas de retomada.
O secretário de Saúde, Alberto Beltrame, falou dos dados atuais da Covid-19 no Estado e fez uma panorama das ações realizadas na área pelo Governo, destacando a construção de oito hospitais de campanha, a transformação de outros em unidades de referência para covid-19, aquisição de EPIs e equipamentos médico-hospitalares, conclusão de obras de hospitais, lockdown para 17 municípios e a criação de mais de 1.200 leitos clínicos e 525 utis.
CLASSIFICAÇÃO
O plano foi baseado nas zonas de risco de cada região do Pará: Araguaia, Baixo Amazonas, Região Metropolitana de Belém, Marajó Oriental, Baixo Tocantins, Carajás, Marajó Ocidental, Nordeste, Tapajós e Xingu. Foram definidas cinco zonas por nível de risco em ordem decrescente de gravidade. As ações de isolamento e de retomada serão moduladas para assegurar o atendimento à população e a garantia de controle da contaminação, a partir desta classificação.
Cada zona foi classificada de acordo com as taxas de transmissão, capacidade do sistema de saúde de cada região e taxas de testes e diagnósticos por cada uma delas.
Além do secretários estaduais Adler Silveira e Alberto Beltrame, também participaram da coletiva à imprensa, o secretário de Ciência, Tecnologia e Educação (Sectet), Carlos Maneschy; o procurador-geral do Estado, Ricardo Seffer; e o reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Marcel Botelho.
Confira a reportagem completa na Agência Pará, o portal de notícias do Governo do Pará.