Foto: Alex Ribeiro - Ag. ParáCriado pelo Governo do Pará em março do ano passado para amenizar os impactos financeiros relacionados à pandemia do novo coronavírus, o programa Fundo Esperança chega à marca de 47.507 empreendedores beneficiados pelos financiamentos disponibilizados, totalizando um investimento de mais de R$ 135 milhões. Foi por conta desse apoio que o salão de beleza do empresário Luciano Almeida não fechou.
"Vi meu negócio ter uma queda de quase 70% por conta da crise da Covid-19. O salão ficou fechado quase cinco meses e não tinha nenhuma previsão para reabrir devido às restrições de circulação, então, resolvi me inscrever no programa e, graças a Deus, fui contemplado. Esse dinheiro ajudou a pagar os custos dos meses parados e veio em boa hora, sim. Sem essa ajuda realmente não teria como quitar as dívidas e o meu salão teria fechado", reconhece.
Viabilizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), o Fundo Esperança é concedido de forma diferenciada para cada categoria de negócio: até R$ 2 mil para empresários informais e integrantes da economia criativa; até R$ 5 mil para microempreendedores individuais (MEI); até R$ 15 mil para microempresas e até R$ 50 mil para empresas de pequeno porte, cooperativas de trabalho, agricultura familiar e de transporte. Até o momento os recursos foram acessados por 38.843 pessoas físicas, que acessaram R$ 68,4 milhões, e outras 8.661 pessoas jurídicas, para as quais foram disponibilizados R$ 66,7 milhões.
Oferece ainda facilidades especiais de financiamento, como, por exemplo, a taxa de juros de 0,2% ao mês, prazo para pagamento de até 36 meses e carência de 180 dias para pagar a primeira parcela. Outro diferencial importante é a possibilidade de obter novos financiamentos, mesmo por beneficiários que tenham sido atendidos pelo Fundo em 2020.
“Todos os pacotes econômicos lançados pelo governo estadual voltados ao enfrentamento da crise gerada pela pandemia foram fundamentais para fazer a economia reagir a médio prazo. O Fundo Esperança foi um exemplo de crédito ofertado aos estabelecimentos comerciais mais afetados com as medidas restritivas. Muitos negócios só conseguiram se manter, neste período, por conta desta injeção de recursos de forma abrangente. Foram mais de R$ 500 milhões só em programas emergenciais de fomento ao trabalhador autônomo e às empresas”, confirma o titular da Sedeme, José Fernando de Mendonça.
Por Carol Menezes (SECOM)