Abordar ações estratégicas de comércio exterior para a atração de investimentos e a captação de empresas para o mercado internacional, por meio do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), foi o objetivo da sexta edição do evento Exporta Pará, realizado nesta terça-feira (21), sendo a sua primeira edição executada de forma presencial.
A iniciativa, que foi concebida em 2021, surge em decorrência a grande importância do Pará como o maior exportador de minérios do Norte do país, sendo assim, o Exporta Pará tem o intuito de incentivar a inclusão de empresas paraenses no mercado em uma escala internacional.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), possuindo um papel fundamental no segmento da exportação, é a instituição responsável por coordenar as ações locais do PNCE ao lado de outros órgãos e instituições, tanto públicas, quanto privadas, como o Banco do Estado do Pará (Banpará), a Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), o Centro Internacional de Negócios (CIN/Fiepa), Fundação Guamá, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Universidade do Estado do Pará (Uepa), Federação de Agricultura do Pará (Faepa), Sebrae, Banco do Brasil e Apex-Brasil.
Manuela Ribeiro, coordenadora de Comércio Exterior da Sedeme, contou sobre as expectativas da entidade com a nova edição da iniciativa. "Esta foi a nossa primeira edição presencial do Exporta Pará, e esperamos que, a partir de agora, os cadastros do PNCE sejam maiores porque o nosso objetivo é de que as empresas daqui do Pará alcancem o mercado internacional cada vez mais, então hoje nós falamos sobre como funciona o programa e qual o papel da Sedeme e das outras instituições que fazem parte da estratégia de Comércio Exterior do Estado", relatou.
Eduardo Rodrigues, gerente de Comércio Exterior da Codec, falou sobre o papel da companhia dentro do Exporta. "A expectativa é, agora, trazer muitos frutos positivos para o Estado, fazendo com que seja disseminada a cultura exportadora aqui parar verticalizar a produção, já que o Pará possui um grande volume de exportação, principalmente com minério. A Codec atua com atração de investimentos, sejam eles nacionais ou internacionais, então aqui nós viemos apresentar as possibilidades de investimentos e de que forma isso se junta ao comércio exterior, unindo investidores estrangeiros com empresas locais que buscam parcerias", explicou.
Cultura Exportadora
A programação do evento contou com palestras conduzidas por representantes das respectivas instituições e entidades que promovem o Exporta Pará, sendo um dos palestrantes, o analista de Comércio Exterior do Ministério da Economia, André Rodrigues, que discorreu sobre o que se trata o PNCE.
"O PNCE é uma iniciativa do Governo Federal que busca difundir a cultura exportadora, aumentando o número de empresas exportadoras no Brasil. Atualmente, estamos com uma metodologia de atendimentos para as empresas em que estamos implementando nas instituições parceiras do PNCE em cada estado e no Pará tivemos bastante sucesso com essa metodologia e o Exporta Pará serve justamente para captar essas empresas, para que elas possam iniciar seus atendimentos conosco", explicou.
Juliana Ferreira Freire, estudante de Comercio Exterior da Universidade do Estado do Pará (Uepa), que se inscreveu para participar do evento, enfatizou a importância de iniciativas como o Exporta Pará acontecerem de forma presencial. "Em eventos como esse que temos contato com profissionais da área que queremos atuar, seja da Sedeme ou da CIN/Fiepa. Participei da última edição do Exporta e pessoalmente é muito melhor, conseguimos ver de perto e aprendemos muito mais", relatou a estudante.
Em quatro edições do ‘Exporta Pará’, foram realizadas mais de 570 inscrições, envolvendo diversos empreendimentos paraenses. Todas as empresas inscritas recebem acompanhamento de instituições públicas e privadas que atuam no fomento de exportações. Toda essa rede de apoio é montada pela Sedeme, com o objetivo de explorar o potencial exportador das empresas locais e dar mais visibilidade aos produtos regionais no mercado internacional.
Texto de Lucas Sousa e Igor Nascimento / Ascom Sedeme