Sedeme se reúne com representante da Fiepa e produtores de açaí da região

O titular da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Paulo Bengtson, se reuniu na tarde desta última quinta-feira (15), no auditório da Sedeme, com os representantes de produtores de açaí da região, acompanhados do vice-presidente executivo da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), José Maria Mendonça.

A reunião teve como objetivo debater ações para o desenvolvimento e fortalecimento da cadeia produtiva do fruto, e discutir entraves enfrentados na comercialização, impostos e outros. No encontro, eles discutiram também sobre a verticalização da produção, e expuseram propostas visando regularizar e proteger os produtores do açaí, fruto representativo do Estado.

“Nós precisamos sair na frente na produção de açaí em âmbito mundial para que as empresas se instalem no Estado, pois a previsão é que o nosso fruto se torne commodity. O nosso nível de exportação tem aumentado expressivamente, despertando o mercado internacional. Por esse motivo, essa cadeia precisa ser cada vez mais incentivada e mais estruturada para que possamos fortalecer os verdadeiros representantes do nosso ouro, o açaí,” reforçou o titular da Sedeme.

“Estamos trabalhando para que o açaí continue sendo o fruto que representa o nosso Estado. Para isso, alinhar com a secretaria é de extrema importância, assim alinhamos políticas públicas que favorecem a comercialização de forma correta”, disse José Maria Mendonça, da Fiepa.

Produção - O Estado do Pará é o maior produtor de açaí do Brasil. Segundo dados da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Estado produziu quase 94% de todo o açaí do País, com 1.485.113 toneladas. Igarapé-Miri é o município que mais produziu o fruto (426 mil toneladas) em 2021. Boa parte do açaí exportado sai do Pará em forma de polpa in natura ou barra (congelada).

Durante a conversa, Paulo Bengtson reforçou também sobre os incentivos fiscais do Governo Estadual, por meio da Sedeme, que podem ser concedidos a projetos de implantação de novos empreendimentos no Estado, como ampliação, diversificação e aquisição de máquinas e equipamentos para o processo industrial.