Entre as principais iniciativas do Governo do Estado que expandem energia elétrica a zonas rurais e fomentam uso de fontes renováveis no Pará, estão: o Programa de Inclusão Socioeconômico (PIS), desenvolvido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), e, ainda, a linha de financiamento do Banco do Estado do Pará (Banpará) para a aquisição de placas solares; e a construção de um gasoduto pela Gás do Pará, que garantirá o uso de gás natural no parque industrial de Barcarena e a oferta de gás veicular em polos urbanos.
“Quando a energia elétrica chega às comunidades rurais, inicia uma nova história, com a melhoria na qualidade de vida, oportunidades de novos negócios, geração de emprego e renda, além de acesso aos programas de governo, fortalecendo o desenvolvimento social e econômico de centenas de famílias”, destaca Paulo Bengtson, titular da Sedeme. O PIS já contemplou mais de 50 municípios paraenses. Cerca de 70 km de nova rede de energia elétrica já foi finalizada no Pará e mais de 125 km seguem em andamento.
A Sedeme, por meio da Diretoria de Energia (Diren), trabalha também na implementação de projeto para viabilizar a ampliação do uso da energia sustentável no Pará. Entre as diretrizes do programa estão a ampliação das políticas públicas de incentivo, instalação de rede de energia em prédios públicos e casas populares e outras ações.
Financiamento - Com o objetivo de financiar equipamentos e instalação, a linha de crédito de energia solar do Banpará já atendeu cerca de 420 pessoas, o que representa a contratação de mais de R$ 14 milhões. O valor mínimo do financiamento é de R$ 5 mil e o máximo é R$ 100 mil, com prazo de até 84 meses.
“Um dos objetivos da linha de crédito é auxiliar a economia real do cliente na fatura de energia, que pode chegar a 95% do valor. Além de outros benefícios como: rápida instalação; baixo custo de manutenção; bom tempo de uso dos painéis solares, a maioria deles têm uma duração média 25 anos; e o baixo impacto ambiental”, ressalta Ruth Mello, presidente do Banpará.
O representante de vendas, Mauro Ribeiro, é um dos clientes beneficiados com a linha de financiamento de placas solares do Banpará. “Fiz a contratação do financiamento em fevereiro deste ano e em março já estava com tudo instalado. É um investimento para um retorno a médio e longo prazo, trazendo uma economia. Achei excelente essa linha de crédito, uma novidade do banco. Acho que é uma mudança de perspectiva sobre a energia, um caminho natural e sem volta. A tendência é essa fonte ser cada vez mais explorada, para termos menos impacto ambiental”, reforça.
Gasodutos - As obras de instalação de gasodutos em Barcarena avançam. A iniciativa visa buscar alternativas para trazer celeridade ao processo de efetivar a instalação da rede de gás natural que trará uma matriz energética mais limpa, sem emissão de poluentes e mais econômica para a região.
“No Pará, a orientação do governador Helder Barbalho é de que nós, da Companhia de Gás do Pará, aceleremos o processo de implantação da distribuição do gás natural para que logo possamos fazer a mudança da matriz energética das indústrias. E não só das indústrias, como também em outros setores, como comércio e residências, passando evidentemente pelo gás veicular, que será muito benéfico para os motoristas de táxi e aplicativos”, explica Fernando Flexa Ribeiro, presidente da Gás do Pará.
O presidente da Companhia complementa que o processo já está na fase final da implantação. “No início de 2024, a previsão é de que já seja disponibilizada uma nova fonte de energia menos poluente e também menos onerosa. Com isso, vamos garantir maior margem de competitividade às empresas que já estão instaladas no Pará e para outras que, por meio dessa nova fonte de energia, possam vir a se instalar”, conclui.
SECOM-PA
Contribuição- Ascom /Sedeme, Gás do Pará e Banpará
